Década de 50

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Década de 50
Raro registro da avenida Tiradentes, possivelmente, do final do ano de 1950. A imagem foi feita próxima da rua Piratininga em direção à então Catedral Santíssima Trindade, que aparece com parte de sua estrutura no horizonte.

Esta via era o cartão postal da então Companhia de Terras Norte do Paraná. Havia muitas residências com arquiteturas modernas e arrojadas ao longo da avenida, as quais esbanjavam o glamour e o requinte de algumas zonas pioneiras, como o caso de Maringá.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro do Restaurante Lord Lovat que funcionou na avenida Tiradentes, nº 253. Esta imagem é do início da década de 1950.

O empreendimento foi instalado inicialmente em Mandaguari. Fundado pelo alemão Herbert Mayer, acabou sendo transferido para Maringá no final dos anos 1940, onde se tornou um dos mais requintados estabelecimentos gastronômicos da cidade: com prataria fina, louças importadas e taças sempre muito bem polidas.

Herbert Mayer fechou as portas de seu negócio após ser convidado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná para gerenciar um novo estabelecimento que seria inaugurado em setembro de 1956: o Grande Hotel Maringá.

A partir de agosto daquele mesmo ano em que encerrou suas atividades, este local passou a ser ocupado pela Câmara Municipal de Maringá. O Poder Legislativo ficaria nesse endereço até a década de 1980.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Museu Bacia do Paraná.

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Década de 50
Registro feito dentro do tradicional undokai ocorrido, possivelmente, no início da década de 1950, na Sociedade Cultural e Esportiva de Maringá (SOCEMA), que ficava localizada na avenida Colombo esquina com a então avenida das Industrias (atual Bento Munhoz da Rocha Neto).

O undokai é realizado anualmente (hoje, pela ACEMA) como uma gincana esportiva onde participam diversas pessoas da colônia japonesa. Além de esportes coletivos como revezamento, cabo-de-guerra, encestar bolas, danças, entre outros, há também a disputa individual, como corrida, com ou sem obstáculos, com sacos na cabeça, entre outros desafios.
Fonte: Acervo Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Restaurante do térreo do Grande Hotel Maringá em registro, possivelmente, do final da década de 1950. Este estabelecimento foi inaugurado em setembro de 1956 com a presença do corpo diretivo da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), além de diversas autoridades de relevância estadual e nacional.

O empreendimento de hospitalidade surpreendeu com o esmero e a qualidade dos serviços prestados por sua administradora e proprietária na época, a CMNP.
Fonte: Acervo e contribuição de Anibal Verri Junior / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Belíssimos registros da estrutura do Maringá Clube, localizado na Zona 2, possivelmente no final da década de 1950.
A instituição foi criada em 28 de junho de 1956 por meio de uma reunião realizada no Restaurante Lord Lovat, que ficava na avenida Tiradentes. Manoel Mendes Mesquita foi eleito o seu primeiro presidente.

Com terreno doado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, às margens da avenida Cerro Azul, a concepção arquitetônica do clube ficou sob responsabilidade do escritório do arquiteto paulista José Augusto Bellucci.
Fonte: Acervo e contribuição de Anibal Verri Junior / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raríssimo registro feito no restaurante do Hotel Paulistano, no final da década de 1950. Devido a publicidade instalada na parede ao fundo, possivelmente a foto foi feita próxima ao final do ano.

Localizado na então rua Bandeirantes (hoje Joubert de Carvalho), tratava-se de um estabelecimento muito conhecido por músicos e cantores da época. A exemplo disso, a dupla Tião Carreiro e Pardinho aparece na imagem.

Segundo pesquisa do jornalista Airton Donizete Oliveira, Tião Carreiro teria criado o estilo pagode de viola em Maringá. O parceiro de Pardinho ficava meses hospedado no Hotel Paulistano, de onde seguia para fazer apresentações em toda a região.
Fonte: Acervo Tião Carreiro e Pardinho / Acervo Airton Donizete Oliveira / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raro registro do interior do Grêmio dos Comerciários de Maringá, possivelmente, no final da década de 1950. Ao microfone, dividindo espaço com a banda no palco, discursa o seu diretor social, Antonio Augusto de Assis, o A. A. de Assis. À esquerda está o cantor Wilson Silva.

Os debates acerca da criação de uma entidade destinada ao entretenimento da classe média teve início em novembro de 1954. Sua constituição de fato ocorreu em 9 de fevereiro de 1957, quando tomou posse a primeira diretoria, que teve como presidente Éder Luiz Noninho. O jornalista Ivens Lagoano Pacheco assumiu à frente provisória do Grêmio dos Comerciários até que ocorresse a votação dos membros efetivos.

A instituição ficava na então rua Aquidaban (hoje Néo Alves Martins) próximo da avenida São Paulo. Havia um salão de bailes, onde eventos reuniam a classe dos empregados do comércio.
Fonte: Acervo e contribuição de Antonio Augusto de Assis / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raríssimo registro da fundação da Liga de Futebol Regional de Maringá, ocorrida em 23 de abril de 1956. Consagrando-se como a organização mais importante do futebol naquela segunda metade da década de 1950, integraram como clubes fundadores: SERM, Indústria Futebol Clube, Cia Melhoramentos F. C., C. A. Paulistano, E. C. Mandacaru, E. C. Operário e E. C. Paissandu. Mais tarde, ingressaram o Grêmio Esportivo 10 de Maio, o E. C. Saldanha, o Ourizona E. C., o C. A. Independente de Mandaguaçu, o Nova Esperança E. C. e o União D. E. R.

Responsável por conduzir o campeonato regional, em 1957 a Liga integrou times das cidades de Maringá, Mandaguaçu, Ourizona, Bom Sucesso, Marialva e Nova Esperança. Paralelamente, uma Divisão de Juvenis foi criada para estimular jovens, e um departamento de árbitros nasceu com foco na formação e aprimoramento desses profissionais.

A presidência, naquele período, foi ocupada pelo advogado Túlio Vargas, e a vice-presidência pelo contador Albano Mello Rocha. O primeiro campeonato organizado pela Liga foi vencido pela Cia Melhoramentos F. C. Na categoria de aspirantes, coube à Sociedade Esportiva e Recreativa de Maringá (SERM) levantar o caneco.

Aparecem na imagem: Napoleão Moreira da Silva (em pé), Túlio Vargas, entre outros.
Fonte: Acervo de Argeu Dias - Contribuição de Pedro Dias / Contribuição de Antonio Roberto De Paula / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interessante registro de um ponto até então nunca resgatado na história local. Trata-se do Bar Ouro Verde, que ficava na avenida Brasil, no "Maringá Velho", entre as então ruas Jumbo (hoje Lafayette da Costa Tourinho) e Moscados (atual Santa Joaquina de Vedruna).

Fundado em 1952 por Oscar Pógere, o estabelecimento aparece na imagem com uma placa indicando as notícias do dia de "A Gazeta", escritas à giz, e um grupo de homens lendo aquele impresso.
Fonte: Acervo Climério Pógere / Contribuição de Sabas Martins Fernandes / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interessante registro feito pela equipe do IBGE quando passou pela cidade no final da década de 1950. A foto mostra um momento cotidiano da elite no interior do Maringá Clube.
A elaboração do projeto desse clube ficou a sob a responsabilidade do arquiteto paulista José Augusto Belucci, o mesmo que havia concebido a Catedral e o Grande Hotel Maringá. A Companhia Melhoramentos Norte do Paraná doou o terreno localizado na avenida Cerro Azul com quase 25 mil m² (um quarteirão).
A sede social foi inaugurada com um grande baile em 17 de dezembro de 1957.
Fonte: Acervo IBGE / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interessante mapa de Maringá, possivelmente, produzido no final da década de 1950.
O documento mostra loteamentos rurais disponíveis para além dos limites pré-estabelecidos no projeto concebido pelo urbanista Jorge de Macedo Vieira (área mais escura, abaixo. Nesse local está o traçado conhecido da cidade).



São grandes áreas que seriam comercializados anos mais tarde, após a valorização imobiliária da cidade.
Destaque para a quantidade de lotes, possivelmente destinado para chácaras, próximo ao antigo Aeroporto Regional Gastão Vidigal, às margens do Córrego Merlo.

Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da avenida Brasil na esquina com a então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk) ao longo da década de 1950. À esquerda vemos a Casa Imai - Ferragens Irmãos Imai. Ao seu lado ficava a primeira unidade da Riachuelo em Maringá que, depois, seria transferida para um imóvel maior nessa mesma quadra, anteriormente ocupado pelo Cine Maringá, bem ao lado da Casas Pernambucanas.

Destaque para a quantidade de veículos transitando pela avenida Brasil, bem como os postes já instalados pela via, comprovando que a imagem foi feita após 1953. À direita aparece a então praça da Rodoviária que viria a ser nomeada Napoleão Moreira da Silva em 1957.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro do encontro da então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk) com a avenida Brasil, possivelmente, no início da década de 1950.

À direita aparece o prédio onde funciona até os dias atuais a Relojoaria Omega. Ao centro da imagem está a Casa Peralta e, em seguida, o Mundo das Máquinas.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Belo registro da avenida Getúlio Vargas, possivelmente, na metade da década de 1950. Se a imagem tiver sido feita antes de 1955, a via levava o nome de Ipiranga.

O trato e esmero empregado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná é visível. Trata-se do resultado da implantação do projeto paisagístico desenvolvido anos antes pelo engenheiro agrônomo Luiz Teixeira Mendes. Era nessa avenida que estava concentrada a maior parte dos bancos que se instalaram pela cidade no final da década de 1940 e durante os anos de 1950.

Ao horizonte aparece parte do prédio da Estação Ferroviária de Maringá, que havia sido inaugurado em janeiro de 1954.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da avenida Brasil ao longo da década de 1950. A imagem, possivelmente, foi feita próximo da esquina com a rua Piratininga.

Destaque para a quantidade de jipes e caminhões em circulação pela via que, durante décadas, foi considerada a artéria econômica da cidade.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interessante imagem do encontro das avenidas Getúlio Vargas com a XV de Novembro na primeira metade da década de 1950. Na diagonal inferior direita aparece parte do pequeno prédio onde funcionou a Prefeitura de Maringá durante muitos anos. Ao lado oposto, na mesma direção, temos um grande terreno vazio, onde seria construído, ao longo dos anos 1960, o Condomínio Residencial Maria Tereza.

Além das diversas construções, vale atenção especial para uma casa edificada em estilo suíço pela avenida XV de Novembro, bem ao lado desse espaço vazio.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raro registro aéreo da Zona 4, possivelmente, no início da década de 1950. Na diagonal direita aparece a praça José Bonifácio, por onde a avenida Brasil cruza a cidade.
Na diagonal superior esquerda está a praça Manoel Ribas. Essas duas rotatórias são conectadas pela então avenida Abolição, que se transformaria em Cidade de Leiria na década de 1980.
Fonte: Acervo IBGE / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raro registro da Agência dos Correios e Telégrafos de Maringá que fica localizada até os dias de hoje na avenida XV de Novembro.
O serviço de Correios e Telégrafos foi instalado na cidade em 15 de junho de 1950. Inicialmente, funcionou na rua Santos Dumont, nº. 1952. Depois, com a construção do novo prédio foi transferido para a avenida XV de Novembro.
Fonte: Acervo IBGE / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Imagem da avenida Getúlio Vargas, possivelmente, da segunda metade da década de 1950. À direita, na esquina com a rua Santos Dumont, aparece a estrutura do Banco Brasul. Mais adiante, na esquina com a então rua Aquidaban (hoje Néo Alves Martins) surge o Banco Brasileiro de Descontos S.A. (atual BRADESCO).
Ao fundo estão a Catedral Nossa Senhora da Glória, ainda em madeira, o Grande Hotel Maringá e o Ginásio Maringá, que se tornaria no Colégio Estadual Gastão Vidigal e que viria ser ocupado, anos mais tarde, pelo Instituto de Educação Estadual de Maringá.
Fonte: Foto Maringá - Kenji Ueta / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interessante registro aéreo feito entre 1954 e 1956, que mostra a região central de Maringá. Esse período pôde ser determinado devido a duas estruturas que constam na lateral esquerda da imagem: a Estação Ferroviária, inaugurada em janeiro de 1954, que surge em pleno funcionamento; a praça Raposo Tavares, que ainda não havia sido urbanizada. Fato que viria a ocorrer em 1957.

Da direita para a esquerda aparecem as seguintes vias: avenida São Paulo, rua Piratininga e avenida Herval. Na diagonal inferior direita vemos parte da área que se tornaria o Parque do Ingá, em 1971.
No topo, ao fundo, vemos o embrião do futuro Estádio Regional Willie Davids e os quase 90 alqueires que seriam ocupados pela Universidade Estadual de Maringá, a partir de 1969.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Contribuição de Marco Antonio Deprá / Museu Bacia do Paraná.

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Década de 50
Registro da avenida Brasil esquina com a avenida Duque de Caxias em 1950. À direita aparece a Casas Pernambucanas. Mais à frente, nessa mesma quadra, temos a primeira estrutura do Cine Maringá, de Odwaldo Bueno Netto, e o Bazar OK, administrado por Winifred Ethel Netto.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da Oficina Mecânica São Miguel, possivelmente, ao longo da década de 1950. Instalada na rua Santos Dumont, nº 1.264, essa foi a primeira oficina mecânica a entrar em funcionamento na Vila Operária. Seu proprietário, Valério Mora, a abriu logo após ter saído da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, onde trabalhou durante anos.

Anos depois, a oficina mecânica se transformou no Ferro Velho Valério. O carro à direita é um DeSoto Suburban 1949, da Chrysler, considerado um veículo de alto luxo na época.
Fonte: Contribuição de Ivete Mora / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Foto bastante interessante da avenida Duque de Caxias, possivelmente, do final da década de 1950. A imagem foi feita do alto do prédio do Banco Noroeste do Estado de S. Paulo, localizado na esquina com a avenida Brasil.
Por meio dela vemos a Casas Pernambucanas, lojas Renner, Banco Nacional de Minas Gerais e, em seus pavimentos superiores, a Construtora Cruzeiro do Sul e o escritório de advocacia de Haroldo Leon Peres e Murilo Macedo. Mais ao fundo, na então rua Bandeirantes (hoje Joubert de Carvalho), surge o Esplanada Hotel.
Fonte: Foto Maringá - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raríssimos registros do posto de combustíveis chamado Nosso Posto, ao longo da década de 1950. De bandeira Esso, ficava localizado na avenida São Paulo esquina com a rua Marechal Floriano Peixoto, na Zona 7.
Fonte: Contribuição de Marco Antonio Deprá / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Avenida Tamandaré, provavelmente, no final da década de 1950. Os prédios representam o conglomerado de hotéis e pensões que ficavam espalhados ao longo dessa via, devido à proximidade com as estações rodoviária e ferroviária.
No primeiro plano aparece o Hotel Globo e, mais ao fundo, ao lado da praça Raposo Tavares, ficava o Hotel Santos.
Fonte: Foto Maringá - Foto Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
A imagem mostra a avenida Duque de Caxias, que está à esquerda, no final da década de 1950. Ao centro aparece o bosque de essências nativas que era cultivado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.

Instalado na praça Napoleão Moreira da Silva, em 1959 essa pequena área verde seria destruída pela equipe de funcionários públicos liderada pelo então prefeito Américo Dias Ferraz, que estava em rota de colisão com a colonizadora.
Ao fundo temos a rua Santos Dumont, onde aparecem diversos estabelecimentos comerciais. À direita surge parte do edifício Prosdócimo, na esquina com a então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk).
Fonte: Foto Maringá - Foto de Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Maringá contou com diversos grupos musicais ao longo da década de 1950. A maioria deles, naquele período, seguia uma composição em formato de pequenas orquestras, as quais executavam os grandes sucessos da época: valsas, foxetrotes, entre outros. Era um período anterior ao rock n' roll, o qual ganharia a preferência dos jovens a partir dos anos de 1960.

Na imagem vemos uma apresentação do Penha e sua Orquestra. Mais tarde, seguindo o movimento do gosto popular, esse grupo teria seu nome alterado para Penha e seus Play.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raro registro da primeira orquestra de Maringá, em 1958. Trata-se da Marchini e sua orquestra, que era formada por integrantes da então Corporação Musical Municipal (que mais tarde levaria o nome de Banda Municipal Joubert de Carvalho).

Eram doze integrantes, liderados pelo maestro Marchini e pela cantora Maria Cristina. Foi a Marchini e sua orquestra que embalou diversos eventos sociais que foram realizados pela cidade ao longo da década de 1950.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da Vivenda Antonieta ao longo da década de 1950. A Vivenda Antonieta era a residência de propriedade do corretor de imóveis da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, Milton Campos, e ficava localizada na rua Luiz Gama esquina com a rua Luiz de Camões.

Essa edificação tem importância histórica, sendo uma das primeiras construções em alvenaria de tijolos do dito Maringá Novo. A obra foi iniciada em 1949, sendo inaugurada oficialmente em janeiro de 1954 pelos proprietários, Milton Gonçalves Campos e Antonieta Zorzi Campos, com o casamento da filha mais velha do casal, Maria Mirtes.

Materiais e móveis foram trazidos de outras cidades, e até mesmo importados, como o mármore Carrara que foi instalado na escada frontal e na lareira. Milton Campos encomendou todas as louças da casa, jogos de Jantar e Café com filete de ouro, em porcelana Schmidt. Em 1957, na comemoração das bodas de prata do casal, os convidados foram presenteados com louças estampadas com uma foto da casa e o nome de seus proprietários.

Pessoas viam de todos os cantos da cidade e da região para admirar a elegante residência da família Campos. Décadas depois, o local foi ocupado pelo Pátio São Miguel. Mais tarde, pelo restaurante Baco e, atualmente, com o prédio tendo sido descaracterizado, a edificação é sede do restaurante Barolo.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Avenida Brasil em registro, possivelmente, do início da década de 1950. Ao fundo, na esquina com a avenida Duque de Caxias, aparece a Casas Pernambucanas, fundada em 1947 e que segue no mesmo local até os dias de hoje.
Fonte: Foto Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Então rua Bandeirantes ao longo da década de 1950. Por força de lei, em 1958 essa via teve seu nome alterado, quando passou a homenagear o músico, compositor e médico Joubert de Carvalho.

À direita vemos parte do escritório da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), que segue parcialmente preservado. Mais ao fundo, na esquina com a avenida Duque de Caxias, aparece o Esplanada Hotel.

De propriedade da família Sandri, esse prédio foi inaugurado com essa arquitetura em 1951. Entretanto, o empreendimento já funcionava no local desde o final da década anterior. Em janeiro de 2005 sua estrutura foi demolida.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da rua Santos Dumont esquina com a então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk), em meados da segunda metade da década de 1950. Aparece imponente na imagem o Edifício Prosdócimo, que abrigou a loja de mesmo nome durante décadas. Inaugurado em maio de 1954, o prédio contava, além da varejista, com diversos pequenos apartamentos no pavimento superior, os quais eram ocupados por seus gerentes e diretores.

Ao fundo, na rua Santos Dumont, vemos a primeira estrutura da Caixa Econômica Federal de Maringá, a qual segue instalada no mesmo local até os dias de hoje.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Avenida Brasil esquina com a avenida Getúlio Vargas, provavelmente, na segunda metade da década de 1950. À esquerda aparece o prédio que foi ocupado, inicialmente, pelo Banco Mercantil de São Paulo S/A (instituição que fora fundada por Gastão Vidigal). Na imagem, a estrutura dá espaço ao Banco Sul Americano do Brasil S/A.

Na mesma direção é possível identificar parte da Casas Jaraguá, onde, no mesmo edifício, funcionou a Atalaia Companhia de Seguros. No terreno à direita seria construído, anos mais tarde, o Centro Comercial Maringá.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Avenida Brasil ao longo da década de 1950. O registro foi feito a partir de um ângulo pouco explorado na época pelos fotógrafos. Fugindo do eixo mais central, próximo da avenida Getúlio Vargas, nessa imagem Kenji Ueta mostra a via a partir da rua Piratininga.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Avenida Brasil, próximo da então avenida Ipiranga (atual Getúlio Vargas), em registro do final da primeira metade da década de 1950. Em destaque aparece um ônibus com destino a Apucarana.
À esquerda, uma vista diferenciada do prédio do Banco do Estado do Paraná, que foi inaugurado nesse local em maio de 1953 com a presença do governador Bento Munhoz da Rocha Neto. Vale salientar que esse estabelecimento já funcionava na cidade em um imóvel alugado desde outubro de 1949.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da Capela São Bonifácio, localizada na fazenda de mesmo nome, no início da década de 1950. Essa capela foi construída sob orientação do padre alemão Emílio Clemente Scherer, entre 1939 e 1940, tornando-se a primeira de Maringá.

Já a Fazenda São Bonifácio, de propriedade desse mesmo personagem, foi um grande empreendimento erigido na região hoje conhecida como Cidade Alta. Cultivo do café e olaria foram alguns dos negócios coordenados por Scherer, enquanto esteve na cidade que estava se formando.
Fonte: Contribuição de Thomas Röhlen / Apoio de Homero Marchese / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da rua Joubert de Carvalho, possivelmente, no final da década de 1950. Ao fundo aparecem diversos estabelecimentos ao longo da avenida Getúlio Vargas. Entre eles, destacam-se o Banco do Estado do Paraná e o Cine Maringá, que foram inaugurados nesses locais em maio de 1953, durante as festividades do 6º aniversário da cidade.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro do Maringá Velho, provavelmente, ao longo da segunda metade da década de 1950.A imagem mostra a intensa movimentação de pessoas e veículos pela avenida Brasil.

O prédio mais alto à esquerda é o Edifício Langowski, que foi construído na década anterior. À direita aparece uma pequena estrutura que pode ter sido uma banca de jornais.
Fonte: Acervo JC Cecílio / Projeto Eu Amo Maringá (Ângelo Rigon).

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Década de 50
Raro registro de um dos primeiros levantamentos aerofotogramétricos realizados em Maringá, provavelmente, no início da década de 1950. Nota-se que a cidade começava a atingir a proposta elaborada pelo plano urbano de Jorge de Macedo Vieira. Destaque também para a grande extensão de mata nativa no Bosque II, à esquerda.

O "Maringá Velho" aparece à extrema esquerda, logo após o vazio urbano que o conectava, pela avenida Brasil, ao "Maringá Novo". A aerofotogrametria é a cobertura aerofotográfica executada para fins de mapeamento. Uma aeronave equipada com câmeras fotográficas métricas percorre o território fotografando-o verticalmente.
Fonte: Foto cedida por Jorge Villalobos / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo JC Cecílio / Projeto Eu Amo Maringá (Ângelo Rigon) / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Trata-se do registro de uma das primeiras charretes comerciais a circularem por Maringá, em 1950. Na imagem aparece Francisco Teixeira.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Foto Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro feito pelo fotógrafo Kenji Ueta da então praça da Rodoviária no início da década de 1950.
À esquerda aparece parte do telhado da Rodoviária Municipal, que funcionava nesse local na época, e diversos veículos estacionados no ponto de táxi; ao fundo surgem alguns estabelecimentos comerciais distribuídos pela avenida Duque de Caxias, em especial na esquina com a avenida Brasil onde está a primeira estrutura do Banco Noroeste do Estado de S. Paulo; à direita, temos parte do cercado do pequeno bosque de essências nativas que foi cultivado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná até 1959.
Fonte: Foto Maringá - Kenji Ueta / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interessante registro da praça Manoel Ribas ao longo da década de 1950. A avenida Tiradentes quase não aparece na imagem, pois está embaixo da asa do avião. Em sentido anti-horário vemos a então avenida Abolição (atual Cidade de Leiria), rua José do Patrocínio e avenida Curitiba.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da avenida Duque de Caxias quase esquina com a então rua Bandeirantes (hoje, Joubert de Carvalho), possivelmente, no início da década de 1950.
À esquerda vemos parte do escritório da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, onde a calçada aparece extremamente bem cuidada, com concreto e grama. Itens raros de se ver no passeio público na época.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Corrida de bicicletas registrada na segunda metade da década de 1950. A imagem mostra os ciclistas passando pela rua Santos Dumont na esquina com a então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk). Ao fundo aparece o edifício das lojas Prosdócimo.
Fonte: Acervo de Argeu Dias - Contribuição de Pedro Dias / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Raríssimo registro da arquibancada do campo de futebol da Sociedade Esportiva e Recreativa de Maringá (SERM), provavelmente, na década de 1950. Anos depois, o local foi ocupado pelo SESI (hoje situado no Maringá Velho, atual rual Ver. Nelson Abrão.
Fonte: Acervo de Argeu Dias - Contribuição de Pedro Dias / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
O Horto Florestal, com 368.300 m², tinha uma ambição muito além das expectativas dos diretores da então Companhia de Terras Norte do Paraná. Luiz Teixeira Mendes o planejou para que se tornasse no Instituto Científico de Estudos para a Botânica Regional. Isto é, o cultivo de espécies que pudessem auxiliar na arborização homogênea e com crescimento uniforme em diversas cidades.

Criado no final da década de 1940, o Horto Florestal deu suporte para diversas cidades do Norte e Noroeste do Paraná e até mesmo em outros estados. Na foto vemos um registro feito no início dos anos 1950.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Estrutura construída na avenida Brasil, entre as avenidas Getúlio Vargas e Duque de Caxias, que serviu como residência oficial do então gerente da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, Alfredo Werner Nyffeler.

Nyffeler residiu nessa casa por 28 anos. Depois, a mesma foi desmontada, transferida e reconstruída no Campus Sede da Universidade Estadual de Maringá, quando passou a abrigar o Museu Bacia do Paraná.
Fonte: Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Então Catedral Santíssima Trindade, atual Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, no início da década de 1950. A estrutura religiosa aparece na imagem com sua primeira arquitetura, com apenas uma torre. Posteriormente, esse prédio sofreria diversas modificações antes de ser demolido em 1973, para dar espaço à icônica obra em formato de cone.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Uma raridade. A foto mostra o interior do Cine Maringá, em 1950. Nessa época, o cinema funcionava na avenida Brasil em frente da então praça da Rodoviária (atual Napoleão Moreira da Silva).

O empreendimento operou nesse local de 1948 a 1953, quando foi transferido para um novo, amplo e moderno prédio, na então avenida Ipiranga (atual Getúlio Vargas). A partir desse momento, e por meio de investimentos de um grupo de Botucatu, Odwaldo Bueno Netto passou a ter um dos mais significativos cinemas do interior do país.
Fonte: Revista A Pioneira - Julho e Agosto de 1950 / Acervo Maringá Histórica.

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Parte dos funcionários lotados na garagem da Expresso Maringá, em registro do final da década de 1950. Localizada na época na então avenida das Indústrias (atual Bento Munhoz da Rocha Neto), era nesse local que os ônibus recebiam toda a manutenção necessária para rodar pelas precárias estradas do Paraná. Aparece na imagem, à direita e com chapéu, Joel Coelho.
Fonte: Acervo Família Coelho / Acervo Maringá Histórica.

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Mapa da Zona 2 de Maringá elaborado no final da década de 1950. Destaque para uma série de logradouros que tiveram seus nomes alterados ao longo das décadas: avenida Nóbrega (que depois foi demarcada como Itororó, ao lado do atual Bosque II), avenida Beckman (que se tornaria Juscelino Kubitschek de Oliveira), avenida Novo Mundo (que depois seria renomeada como Papa João XXIII), a praça Caravelas (que mais tarde ganharia o nome de Pedro Álvares Cabral), entre diversos outros pontos.
Fonte: Contribuição de Marco Antonio Deprá / Acervo Maringá Histórica.

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Raro registro do ponto de táxi que funcionou no Aeroporto Regional Gastão Vidigal, ao longo da década de 1950.
Fonte: Contribuição de Nelson Camacho / Acervo Maringá Histórica.

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Registro da Capela Santa Cruz, a primeira igreja católica a ser erigida em zona urbana de Maringá. Ao fundo, o Ginásio Santa Cruz que foi fundado em 1953 e é considerado o primeiro estabelecimento de ensino privado da cidade. A imagem é da segunda metade da década de 1950.
Fonte: Acervo JC Cecílio / Projeto Eu Amo Maringá (Ângelo Rigon) / Acervo Maringá Histórica.

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Raro registro da inauguração da efígie de Paul Percy Harris, instalada no obelisco do Rotary Club de Maringá, atrás da Catedral Nossa Senhora da Glória e em frente do então Ginásio Gastão Vidigal (atual, Instituto de Educação Estadual de Maringá). Esse evento ocorreu na segunda metade da década de 1950.

Na época, o local era ocupado por um parque infantil que foi viabilizado por essa mesma entidade, com cerca viva e um portal de entrada que ainda segue preservado na atual praça Vereador Malaquias de Abreu.

Quando inaugurado, em 1955, o obelisco tinha apenas a logomarca do Rotary Club. Pouco tempo depois ocorreria a instalação da efígie de seu fundador. E, mesmo que deteriorado, esse monumento segue preservado no centro dessa praça.
Fonte: Centro de Documentação Luiz Carlos Masson / Acervo Maringá Histórica.

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Apresentação da fanfarra do Ginásio Maringá, já de propriedade da Congregação dos Irmãos Marista, no final da década de 1950. O registro foi feito na avenida Brasil em frente da praça Raposo Tavares.
Ao fundo é possível identificar a Casa Júpiter, de Joaquim Gonçalves de Almeida, e a Casa Paratodos, do italiano Antonio Pietrobon.
Fonte: Acervo Família Marquezini / Acervo Maringá Histórica.

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Raro registro feito por Shizumo Kubota do Foto Primeiro. Trata-se do primeiro desfile cívico realizado na cidade em comemoração ao dia da Independência do Brasil. Executado no Maringá Velho, as alas desfilaram ao longo da avenida Brasil.
À direita aparece parte da Casa Planeta, de Ângelo Planas. Ao fundo está o Edifício Lagowski.
Fonte: Foto Primeiro / Acervo Maringá Histórica.

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Registro de Joubert de Carvalho quando esteve na cidade, em 1959, para a solenidade de alteração do nome da rua Bandeirantes para rua Joubert de Carvalho (a lei é do ano anterior a essa visita). O evento se deu em frente da sede da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.

Aparecem na imagem, da esquerda para a direita, Antonio Augusto de Assis (A. A. de Assis), o médico e compositor, Ary de Lima e Ivens Lagoano Pacheco.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Grande Hotel Maringá em registro do final da década de 1950.
O arquiteto paulista José Augusto Bellucci não foi o responsável somente pelo traçado da estrutura desse prédio, mas também por toda a sua ambientação. Os móveis, decoração e talheres são de autoria do seu escritório.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Acervo Maringá Histórica.

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Avenida Brasil esquina com a avenida Duque de Caxias em registro feito por Kenji Ueta no início da década de 1950.
Diversos estabelecimentos estão em destaque: Banco Comercial do Estado de S. Paulo, com sua nova sede em construção; Palace Hotel; na rua Santos Dumont esquina com a avenida Duque de Caxias vemos a sede do Banco Itaú; na então avenida Ipiranga (atual Getúlio Vargas) destaque para os prédios do Cine Maringá, do Banco Brasul e do Banco Brasileiro de Descontos.

Importante ressaltar a grande área ocupada na avenida Brasil pela residência do então gerente da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, Alfredo Werner Nyffeller.
Fonte: Foto Maringá / Acervo Kenji Ueta / Acervo Maringá Histórica.

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Então praça da Rodoviária no início dos anos 1950. Em 1957 o logradouro seria nomeado de Napoleão Moreira da Silva. O registro foi feito em direção da avenida Duque de Caxias, onde temos uma série de estabelecimentos comerciais: Banco Noroeste do Estado de S. Paulo, Bazar Moderno, Foto Maringá, Bar Panema, Vidrospel, Papelaria e Tipografia Bazar, entre outros.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta.

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Avenida Duque de Caxias nos anos 1950. À esquerda, na esquina com a avenida Brasil, a Casas Pernambucanas. Ao longo da via, o prédio que foi ocupado como sede da Construtora Cruzeiro do Sul, de Carlos Alcântara Rosa, Banco Nacional de Minas Gerais e escritório de advocacia de Murilo Macedo. Ao fundo, na esquina com a então rua Bandeirantes, atual Joubert de Carvalho, o Hotel Esplanada.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Foto - Kenji Ueta.

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Estação Ferroviária de Maringá ao longo da década de 1950. Embora tenha sido muito importante para a economia local e regional, esse edifício foi pouco registrado em imagens. Aliás, não se tem conhecimento de nenhuma foto que mostre o interior da estação, quando ainda mantinha essa arquitetura.
Fonte: Foto - Mario Kimura / Acervo Maringá Histórica.

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A Casa Ribeiro, localizada na avenida Brasil esquina com a avenida Herval, foi fundada pelos irmãos portugueses Manoel e Francisco Feio Ribeiro em 1947.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Acervo Família Ribeiro.

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Registro aéreo do Maringá Novo a partir da praça José Bonifácio. Feita no início dos anos 1950, essa foto nos dá um panorama das regiões priorizadas até então pela ocupação imobiliária promovida pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.

Além disso, era na praça José Bonifácio que funcionava o Posto Santo Antônio, de propriedade de Alfredo Moisés Maluf (ficaria popularmente conhecido como Posto Maluf). Por conta do vazio que se dava pela avenida Brasil, na conexão entre o Maringá Velho e o Maringá Novo, era comum ouvir na época que determinados pontos da cidade ficavam "para lá ou para cá do Posto Maluf".
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Acervo CMNP.

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Raro registo da Padaria União Brasileira, ao longo da década de 1950. Localizada na avenida Brasil nº 2.316, na Vila Operária, o estabelecimento era propriedade de Tadeu Teixeira.
Fonte: Acervo - Marco Tadeu Barbosa / Acervo Maringá Histórica.

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Imagem do início da década de 1950. Ao longo da avenida Duque de Caxias, destaques para a Casas Pernambucanas, Banco Nacional de Minas Gerais e o Esplanada Hotel. Desses, somente a Casas Pernambucanas permaneceu no mesmo local.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Provavelmente este registro da avenida Brasil tenha sido feito entre 1950 e 1953, devido ao fato de o Palace Hotel estar com as obras em fase final e de o prédio do Banco Noroeste do Estado de S. Paulo ainda apresentar sua primeira arquitetura.

À direita, a então da praça da Rodoviária que, em 1957, se tornaria praça Napoleão Moreira da Silva. Ao fundo, na avenida Duque de Caxias, destaque para o Bar São João.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Registro da recepção do Grande Hotel Maringá ao longo dos anos 1950. A obra de José Augusto Bellucci em Maringá - Dissertação de Mestrado de Aníbal Verri Júnior
Fonte: Acervo Família Bellucci / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Avenida Brasil ao longo da década de 1950. Dado aos postes para a distribuição de energia elétrica, somado aos paralelepípedos distribuídos pelo canteiro central da via prestes a serem instalados, a foto deve ter sido feita entre os anos de 1955 e 1956.
Fonte: Contribuição de Kenji / Acervo Relojoaria Omega / Acervo Maringá Histórica.

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Registro de carregadores (chapas) de sacos de café, no início dos anos 1950. A imagem foi feita, possivelmente, na avenida Brasil, no Maringá Velho. Reconhece os personagens ou tem alguma informação adicional? Deixe um comentário.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro das alunas do Colégio Santa Cruz, em 1954. Este estabelecimento de ensino foi o primeiro colégio particular de Maringá, fundado em 1953.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Interior da Quitanda Brasil, que ficava localizada na avenida Riachuelo, entre a avenida Brasil e a rua Santos Dumont, na Vila Operária. Anos depois, esse espaço seria ocupado pelo Bazar A Econômica.
Fonte: Contribuição de Suely Sanches / Acervo Maringá Histórica.

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Um dos muitos parques de diversões que foram instalados por Maringá ao longo da década de 1950. Nesse caso, o registro mostra que os equipamentos ocuparam parte da praça Raposo Tavares - incluindo, até mesmo, uma roda gigante (item raro para a época). Ao fundo, o prédio do Banco Comercial do Paraná, que entrou em operação em maio de 1953 na esquina da avenida Brasil com a avenida Getúlio Vargas.
Fonte: Acervo Kenji Ueta / Acervo Maringá Histórica.

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Um panorama geral da cidade, no início da década de 1950. O registro foi feito a partir da Vila Operária, à esquerda. Ao fundo, o centro da cidade. À direita, a Zona Industrial.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.No primeiro plano, vista aérea da Vila Operária. Ao fundo, o centro da cidade. O registro é de 1953. A praça Rocha Pombo aparece margeada pelo Posto Internacional e pelo Posto Texaco (de Augostino Brenner). Interessante que é possível constatar boa parte do percurso das avenidas Brasil (ligada à praça em destaque) e Mauá - na época, sua segunda pista finalizava próximo da avenida São Paulo. Na diagonal superior esquerda aparece parte do atual Parque do Ingá; na outra extremidade da foto, vemos uma parte de um grandioso muro de uma das muitas indústrias que funcionaram na região da antiga Zona 10 (Zona Industrial).

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Década de 50
No primeiro plano, vista aérea da Vila Operária. Ao fundo, o centro da cidade. O registro é de 1953. A praça Rocha Pombo aparece margeada pelo Posto Internacional e pelo Posto Texaco (de Augostino Brenner).

Interessante que é possível constatar boa parte do percurso das avenidas Brasil (ligada à praça em destaque) e Mauá - na época, sua segunda pista finalizava próximo da avenida São Paulo. Na diagonal superior esquerda aparece parte do atual Parque do Ingá; na outra extremidade da foto, vemos uma parte de um grandioso muro de uma das muitas indústrias que funcionaram na região da antiga Zona 10 (Zona Industrial).
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Registro da Drogaria Morifarma em 1957. A empresa estava situada na avenida Brasil, nº 4.002, na quadra entre a avenida Herval e a rua Piratininga.
De propriedade de Mário Moribe, Moribe Yoshito, Francisco Takashi Moribe e Kiyoschi Onu, era considerada, na época, o maior estabelecimento do ramo.
À direita é possível identificar um muro pintado com a publicidade da Lojas Riachuelo.

Fonte: Revista Isto é Maringá, 1957 / Gerência de Patrimônio Histórico / Acervo Maringá Histórica.

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A Quitanda Brasil ficava localizada na avenida Riachuelo, na Vila Operária. O pioneiro Nelson Barbosa presta sua contribuição - A Quitanda Brasil era de propriedade do casal Turikiti Sassaki e Tania. Na imagem aparecem Luzia, Rosa, Tishiko e Shiziu. Ao lado ficava o Bazar Econômico, que Luzia tomava conta.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Contribuição de Nelson Barbosa / Foto Maringá.

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Registro bastante pitoresco do início dos anos 1950. Uma noiva, junto de seus convidados, foi flagrada pelas lentes de Kenji Ueta na avenida Duque de Caxias. Provavelmente o fato se deu pelo casal ter optado por buscar pelos serviços fotográficos diretamente no estabelecimento de Ueta, o Foto Maringá.
Vemos à esquerda o Bazar Moderno; à direita, o Bar Panema; ao centro, o Foto Maringá.
Fonte: Foto Maringá / Foto - Kenji Ueta / Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Destaque para a Fonte Luminosa que, instalada na praça Raposo Tavares, foi inaugurada em maio de 1957, durante as festividades do aniversário de dez anos de Maringá.
Ao fundo, na esquina da avenida Brasil com a avenida Getúlio Vargas, o prédio do Banco do Estado do Paraná.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Registro feito em 1957. No detalhe, o sertanejo descansa no banco patrocinado pelo Banco Mercantil do Estado de S. Paulo S.A., instalado na praça Raposo Tavares. Ao fundo, um pequeno terminal de transporte rodoviário e, com destaque para sua arquitetura, a Estação Ferroviária de Maringá.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Acervo Maringá Histórica.

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Registro, possivelmente, da segunda metade da década de 1950. À esquerda, a Catedral Nossa Senhora da Glória; à direita, o imponente prédio do Grande Hotel Maringá que, durante anos, foi considerado o "5 estrelas no sertão paranaense".
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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A Fonte Luminosa foi inaugurada no dia 10 de maio de 1957, em função das comemorações dos dez anos de Maringá, pelo então prefeito Américo Dias Ferraz. Instalada no centro da Praça Raposo Tavares, esta foi a primeira das sete fontes planejadas por aquela gestão do Executivo. Não se sabe ao certo todos os locais que seriam construídas, mas se tem conhecimento de que ao menos outra fonte chegou a entrar em funcionamento na então Praça Dom Pedro II (em frente da Catedral).

A terceira chegou a ter suas obras iniciadas na Praça Napoleão Moreira da Silva, mas, dada a crise que se instalou no final da administração de Américo Dias Ferraz, não houve conclusão. A Fonte Luminosa da Praça Raposo Tavares foi a que ganhou mais espaço no cotidiano popular. Pessoas vinham de toda a região para presenciar a dança das águas e da iluminação. Posteriormente, o espaço seria remodelado até que a fonte deixasse de existir.
Fonte: Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 50
Grande movimentação de pessoas e veículos em um dos muitos eventos realizados na Catedral Nossa Senhora da Glória, ao longo da década de 1950.
Fonte: Livro - A Igreja que brotou da Mata / Acervo Maringá Histórica.

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Vista da Catedral de Maringá que, neste registro do húngaro Tibor Jablonsky, divide espaço com dois veículos tradicionais da época: Jeep Willys (modelo 1951) e um caminhão (creio ser da Ford, mas não consegui identificar o modelo); além dos tradicionais vendedores ambulantes.
Fonte: Acervo IBGE - Foto de Tibor Jablonsky / Avervo Maringá Histórica

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Década de 50
Imagem da Igreja Matriz de Maringá, a Catedral Nossa Senhora da Glória. Possivelmente, este registro tenha sido feito no final da década de 1950 (entre 1957 e 1958).
Fonte: Foto - Francisco de Almeida Lopes / Acervo Maringá Histórica.

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A imagem, do final da década de 1950, foi efetivada da Avenida Tiradentes e, nela, vemos a fachada do Grande Hotel Maringá e diversos ambulantes, que, certamente, aguardavam a saída do público da Catedral, ainda em madeira. O destaque é para o jipe, no primeiro plano, com placa de Caixas do Sul-RS.
Fonte: Foto - Tibor Jablonski / Acervo IBGE / Acervo Maringá Histórica.

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A pedra fundamental da Catedral Santíssima Trindade foi lançada em 1948, evento que contou com a presença de Dom Geraldo de Proença Sigaud, então bispo de Jacarezinho, diocese responsável por boa parte do norte do Paraná até a chegada de Dom Jaime Luiz Coelho a Maringá, em 1957.

Na imagem, vemos a Catedral Santíssima Trindade, em 1950. A igreja central de Maringá se tornou a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.
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