Década de 40

Fotos históricas que narram os primeiros passos da cidade.

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No dia 10 de novembro de 1942 diversas autoridades e diretores da Companhia de Terras Norte do Paraná fizeram o lançamento da Pedra Fundamental de Maringá. Na oportunidade foi inaugurado o primeiro hotel da futura cidade, o Hotel Campestre.

Na foto vemos: Arthur Hugh Miller Thomas, Major Blasi (então prefeito de Londrina), Airstides Souza Mello, Milton Tavares Paes, Wilson Varella, David Dequech, Rui Cunha, Milton Campos, Aroldo Moraes, Archilbaldo Moraes, Orlando Noronha, Dorival (na época, contador na atual Mandaguari), Shigeoski Yokayana, João Tenório Cavalcanti, Waldemar Gomes da Cunha, Waldemar Wenskowick, Vladmir Babkov, Pedro Lopes, Renato Mello, Mario Jardim Siqueira, Luiz Di Buriasco, e Gabriel Martins.
Fonte: Colonização e desenvolvimento do Norte do Paraná - Companhia Melhoramentos Norte do Paraná. São Paulo: Edanee – 1975 / Acervo Maringá Histórica / Museu Bacia do Paraná.

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No final da década de 1940, a Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) viabilizou o registro fotográfico de diversas casas espalhadas por Maringá.
Tratou-se de uma ação de publicidade que seria veiculada em algumas revistas da época, no intuito de mostrar que, embora essa fosse uma região pioneira, havia muito conforto empregado nas construções com modernas arquiteturas.O cartão postal, neste caso, era a avenida Tiradentes, onde existiam diversas casas com essas características.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo CMNP / Acervo Maringá Histórica.

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Flagrante de um acidente ocorrido no campo de aviação de Maringá, que foi inaugurado em 18 de setembro de 1949. A estrutura foi edificada pela então Companhia de Terras Nortes do Paraná (CTNP) e entregue à Mandaguari, município ao qual o distrito fazia parte na época.

O Cessna de prefixo PP-DYO parece não ter conseguido parar ao final da pista, vindo a se chocar contra um pequeno barranco. Com a força do impacto, o avião ficou de cabeça para baixo. Anos depois este espaço receberia o nome de Aeroporto Regional Dr. Gastão Vidigal.
Fonte: Acervo de Argeu Dias - Contribuição de Pedro Dias / Acervo Maringá Histórica.

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Registro dos funcionários e operários que trabalharam na Fazenda São Bonifácio ao longo da década de 1940.
Administrada e mantida pelo padre alemão Emílio Clemente Scherer, que chegou a Maringá em 1939, além da primeira capela do ainda vilarejo, essa propriedade cedeu espaço para outros tipos de negócios: olaria, pecuária, agricultura e hospedaria.
Scherer ficou na cidade até 1953, quando negociou sua fazenda em troca de um salário vitalício com a Ordem dos Palotinos.
Fonte: Acervo Thomas Röhlen acessado com apoio de Homero Marchese / Acervo Maringá Histórica.

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Desfile de 7 de Setembro realizado pela avenida Brasil, no "Maringá Novo", no final da década de 1940.
A imagem registrou as alas transitando ao lado da então praça da Rodoviária (atual Napoleão Moreira da Silva). Ao fundo, pela então rua General Câmara (atual Basílio Sautchuk), estão a Casa Peralta e, na esquina com a avenida Brasil, a Relojoaria Omega.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Registro da avenida Brasil, no "Maringá Novo", na segunda metade da década de 1940.
A imagem, possivelmente, foi feita a partir da praça José Bonifácio em direção ao centro da cidade. Trata-se de uma perspectiva interessante, pois mostra a quantidade de estruturas em construção, bem como diversos lotes ainda para serem ocupados.
Fonte: Centro de Documentação Luiz Carlos Masson / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Registro da avenida Brasil no "Maringá Velho", provavelmente, no final da década de 1940. À direita, com alto-falantes em seu cume, aparece o Cine Primor. Inaugurado em 1947, era de propriedade de José Jorge Abrão.
Antes de se tornar cinema o local deu espaço a uma casa comercial. Assim, houve a necessidade de uma reforma com ampla reestruturação no prédio antes de se transformar no empreendimento do ramo do audiovisual.
As sessões eram realizadas duas vezes por semana, aos sábados e domingos. A programação ficava sob a responsabilidade de uma empresa cinematográfica de Botucatu, no interior paulista, que despachava as películas em ônibus da Viação Garcia.

O operador dos filmes era Fausto José Jorge, conhecido como Jamil. Alto-falantes instalados do lado externo do cinema anunciavam a programação do dia. Com constantes prejuízos, a família de José Jorge Abrão arrendou aquele negócio para o farmacêutico Orozimbo Goulart, pelo prazo de um ano. Não alcançando as expectativas, Orozimbo declinou o arrendamento e devolveu-o para os Abrão.

Após ficar aproximadamente três meses fechado, depois de uma pequena reforma, o Cine Primor seria reinaugurado no dia 2 de novembro de 1949. Contudo, o cinema foi consumido por um incêndio que destruiu praticamente todo o quarteirão onde estava instalado.
Fonte: Contribuição de Sandra M. Jorge Fratoni / Acervo Família Jorge / Acervo Maringá Histórica.

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Rara imagem da sede da então Companhia de Terras Norte do Paraná, provavelmente, no final da década de 1940.
Localizada na avenida Duque de Caxias esquina com a então rua Bandeirantes (atual Joubert de Carvalho), o escritório ainda mantinha a sigla de quando possuía capital britânico (CTNP). Em 1951 o nome da empresa seria alterado para Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, quando a sigla na fachada seria alterada para CMNP, como segue até os dias de hoje no imóvel que está tombado como patrimônio histórico de Maringá.
Fonte: Fonte: Acervo Maringá Histórica / Acervo CMNP.

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O Posto Texaco ficava localizado na praça Rocha Pombo, na divisa do Centro com a Vila Operária.
O registro mostra esse estabelecimento, possivelmente, no final da década de 1940. Seu proprietário, o empresário Agostinho Brenner, também manteve uma serraria na cidade naquele mesmo período.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Ponte sobre o rio Pirapó em registro, possivelmente, do final da década de 1940.Essa foi a primeira estrutura construída para a transposição desse rio. Feita em madeira, a obra foi financiada por uma família de alemães. No entanto, essa ponte acabou desabando em 1950.
Fonte: Fonte: Foto Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Interessante registro da segunda metade da década de 1940. Localizado na avenida Brasil esquina com a então rua Cleópatra (atual José Jorge Abraão), o Edifício Langowski foi o primeiro a ser estruturado com mais de um pavimento na cidade.

Esse local seria ocupado ao longo dos anos iniciais pela Lojas Brasileiras, Casa Lisboa, Açougue São José, entre outros estabelecimentos.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Avião Cessna 140, em registro no campo de pouso de Maringá, possivelmente, no final da década de 1940.

O monomotor de prefixo PP-DFS, com potência de 85 a 90 cavalos, era de propriedade de Valdomiro Cordeiro Silva e Valdomiro Planas, e ficou conhecido como o "avião dos Valdomiros".
Fonte: Acervo de Argeu Dias - Contribuição de Pedro Dias / Acervo Maringá Histórica.

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Aspectos da Serraria Villanova, em 1949. De propriedade de Inocente Villanova Jr., essa indústria ficava localizada no extremo leste da cidade, quase fora de seu eixo urbano.

Dado a sua proximidade com as massas da Vila Operária, Villanova Jr. viria a ser eleito o primeiro prefeito de Maringá no final de 1952.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Projeto Memória - Boletim nº 4 de julho de 1987 / Acervo Maringá Histórica.

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Então praça da Rodoviária em registro do final da década de 1940. O local ganharia o nome de praça Napoleão Moreira da Silva em 1957.

Destaque para o ônibus Ford de prefixo 2, que transportava moradores para diversos pontos da cidade.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Centro de Documentação Luiz Carlos Masson / Acervo Maringá Histórica.

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Raro registro da então rua Jumbo (atual Lafayette da Costa Tourinho) quase esquina com a avenida Brasil, no Maringá Velho, na década de 1940.

No lado oposto da imagem ficava a primeira Estação Rodoviária Municipal. Ao lado dessa estrutura estava o então Hotel Maringá, que nasceu como Hotel Campestre.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Acervo Maringá Histórica.

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Registro do centro de Maringá no final da década de 1940.
Estabelecido em região mais plana, o Maringá Novo, como ficou conhecido, passou a ser ocupado a partir de 1947, quando o projeto urbanístico de Jorge de Macedo Vieira teve sua implementação concluída.

Da esquerda para a direita vemos as seguintes vias: então rua Aquidaban, atual Néo Alves Martins; rua Santos Dumont; avenida Brasil. Dois grandes clarões são visíveis em frente da então avenida Ipiranga, atual Getúlio Vargas. Ao lado do primeiro, que se tornou a praça Raposo Tavares, temos a primeira sede da então Companhia de Terras Norte do Paraná. O segundo seria ocupado anos mais tarde pelas estações Ferroviária e Rodoviária.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Foto Maringá.

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Eis a primeira sede no Maringá Novo da então Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), que ficava na avenida Brasil ao lado da praça Raposo Tavares.

A imagem é do final da década de 1940. Em meio à pequena multidão que se forma, destaque para dois dos principais personagens da colonizadora: Gastão de Mesquita Filho (diretor-presidente) e Alfredo Werner Nyffeller (gerente), que aparecem em frente ao caminhão.
Fonte: Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Registro de algum ponto de Maringá ao longo da década de 1940.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Contribuições diversas do Facebook.

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Registro da praça da Rodoviária na segunda metade da década de 1940. Em destaque, a estrutura ainda provisória da rodoviária de Maringá, localizado no que ficaria conhecido como Maringá Novo. À esquerda, destaque para o núcleo de residências que foram ocupadas por membros da diretoria da então Companhia de Terras Norte do Paraná: Alfredo Werner Nyffeller e Ulisses Bruder.
Fonte: Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Vista aérea do então núcleo urbano de Maringá, na segunda metade da década de 1940. Ao centro, cruzando a cidade, a avenida Brasil. Nesse trecho a maior estrutura construída era de propriedade da família Haddad, estando localizada na esquina com a então rua Jumbo (atual Lafayette da Costa Tourinho). Na esquerda, o grande espaço desmatado era ocupado como campo do SERM.
Interessante notar como a mata densa ainda ocupava a área de conexão entre essa região e o Maringá Novo, visto no horizonte.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Acervo CMNP.

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Avenida Brasil no final da década de 1940. Registro feito entre o "Maringá Novo" e o "Maringá Velho", região que só passaria a ser ocupada a partir da segunda metade da década seguinte.
Por conta da falta de construções, depoimentos revelam que durante o período noturno esse era um ponto da cidade bastante perigoso para se passar.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Museu Unicesumar.

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Sede social do Aero Club de Maringá ainda em construção, durante a segunda metade da década de 1940. Localizado na avenida São Paulo, entre a então rua Aquidaban (atual Néo Alves Martins) e a avenida XV de Novembro, este estabelecimento se transformou no palco dos mais importantes eventos sociais e políticas da década de 1950.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Raríssima imagem da inauguração do Cine Maringá, em sua primeira estrutura ainda na avenida Brasil quase ao lado da Casas Pernambucanas, no final da década de 1940.
No início da década seguinte, com apoio de empresários do ramo cinematográfico de Botucatu, interior de São Paulo, seu proprietário, Odwaldo Bueno Netto, ampliou a empresa e a transferiu para um novo prédio, dessa vez, na então avenida Ipiranga (atual Getúlio Vargas), em maio de 1953.
Estão na foto o então vereador Napoleão Moreira da Silva (segundo da esquerda para a direita) e, bem ao centro, o empresário Ângelo Planas. Na direita, de ternos escuros, estão os investidores de Botucatu - esses personagens destoam dos demais, dada a tendência paulista da época que entrava em cena de ternos com lapelas mais largas e tons mais escuros.

Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Projeto concebido pelo urbanista paulista Jorge de Macedo Vieira a partir dos rascunhos dos engenheiros Cássio Vidigal e Gastão de Mesquita Filho, membros da diretoria da Companhia de Terras Norte do Paraná.

O traçado, inspirado no conceito de cidades-jardim, apresentou avenidas com 46, 35 e 30 metros de largura, com refúgios centrais. As ruas foram projetadas com 26 metros de largura. Os bairros residenciais estão funcionalmente localizados, bem como o Centro Cívico, estações rodoviária, ferroviária e o aeroporto.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Clareira aberta na avenida Brasil no início dos anos 1940. Esse espaço seria ocupado, a partir de novembro de 1942, pelo então Hotel Campestre. Construído pela Companhia de Terras Norte do Paraná, o estabelecimento seria arrendado por José Inácio da Silva e, anos depois, teria seu nome alterado para Hotel Maringá.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Possivelmente, esta imagem tenha sido feita em alguma das vias paralelas a avenida Brasil, no Maringá Velho, ao longo da década de 1940.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Biblioteca Bento Munhoz da Rocha Neto.

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Registro do final da década de 1940, onde é possível identificar parte da Zona Industrial de Maringá (Zona 10), abaixo da Vila Operária. No detalhe, à esquerda, vemos uma serraria. À direita, uma pequena colônia de operários. Acima, a praça Rocha Pombo. Ao fundo, o centro da cidade.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Avenida Brasil, possivelmente, no final dos anos 1940. Destaque para a movimentação de carroças e veículos pela primeira via comercial da cidade.
À esquerda e ao fundo aparece a estrutura de propriedade da família Haddad, onde funcionou farmácia, bar e uma casa de secos e molhados (todos os estabelecimentos levavam o nome de São Jorge). No início da década de 1950 a esquina deste prédio foi ocupada pelo Hotel e Restaurante Verdadeiro, de João Verdadeiro. Anos mais tarde o local viria a ficar popularmente conhecido como "Maringá Velho".
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Registro da primeira Estação Rodoviária da cidade, localizada na avenida Brasil esquina com a então rua Jumbo (hoje, Lafayette da Costa Tourinho), em 1948. Durante pequeno período, de 1947 a 1952, a cidade chegou a ter três rodoviárias funcionando simultaneamente em três pontos de Maringá: "Maringá Velho" (da imagem); praça da Rodoviária (atual Napoleão Moreira da Silva); praça da Igreja São José, na Vila Operária.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Acervo Maringá Histórica.

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Registro do complexo residencial dos diretores e gerentes da então Companhia de Terras Norte do Paraná, situado na avenida Brasil (entre a praça Raposo Tavares e a avenida Duque de Caxias), no final dos anos 1940.
À esquerda, a casa do suíço Alfredo Werner Nyffeller, que foi doada e transferida para a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a qual se tornou sede do Museu Bacia do Paraná em 1984.
Fonte: Acervo CMNP / Acervo Maringá Histórica.

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Imagem emblemática do final da década de 1940.
A rua no primeiro plano é a Santos Dumont. Mais ao fundo, com o maior número de construções, a Avenida Brasil. À direita, com o prédio de esquina, a primeira sede do "Maringá Novo" da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP). Mais ao centro da imagem - no mesmo quarteirão da CTNP - a casa do gerente da Companhia, Alfredo Werner Nyffeller (que seria transferido e se transformaria no Museu Bacia do Paraná/UEM, anos mais tarde). À esquerda, quase fora da foto, um estabelecimento comercial edificado em madeira.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Acervo Maringá Histórica.

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Casa Aliberti, de propriedade dos irmãos Santos e Carlos que chegaram a Maringá em 1945.
O armazém de secos e molhados, fundado em dezembro de 1947, funcionou no "Maringá Velho".
Fonte: Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Rara imagem do interior do Foto Primeiro, na década de 1940.
O estabelecimento, de propriedade de Shizumo Kubota, funcionou na avenida Brasil, no "Maringá Velho". Não só pelo nome, mas essa empresa foi a primeira do setor fotográfico da cidade.
No detalhe da imagem: Tutomo Sanuki (de costas) e Shizumo Kubota (de frente com a xícara em mãos).
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Raro registro da avenida Brasil, já no "Novo Centro", no final da década de 1940.
À direita, na esquina com a avenida Duque de Caxias, a recém-inaugurada Casas Pernambucanas. Detalhe do senhor, à esquerda, com a roupa clara em meio ao lamaçal.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Registro de duas mulheres e um garoto trafegando com suas bicicletas pela avenida Brasil, em frente da praça Raposo Tavares, na época conhecida como "praça do Relógio".
A imagem é da década de 1940.
Fonte: Museu Bacia do Paraná (UEM) / Acervo Maringá Histórica.

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Uma rara imagem de membros da família Taguchi nas proximidades de sua propriedade, no então núcleo rural do Guaiapó, ao longo da década de 1940.
Fonte: Acervo Família Taguchi / Acervo Maringá Histórica.

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Trabalhadores da então Companhia de Terras Norte do Paraná pela avenida Brasil, próximo da então avenida Ipiranga (atual Getúlio Vargas), em 1949.
Fonte: Museu Bacia do Paraná (UEM) / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Um raríssimo registro da avenida Brasil, no atual “Maringá Velho”, ao longo da primeira metade da década de 1940. A teoria da data dessa foto se sustenta pelo fato do Edifício Langowski ainda não constar nesta paisagem. Este prédio foi construído entre os anos de 1945 e 1947, na então Rua Cleópatra (atual José Jorge Abraão) esquina com a Avenida Brasil.

O impressionante desta imagem é não constatar nenhum veículo trafegando por esse trecho. Efetivamente esse período foi, como consideram alguns autores, o "velho oeste".
Fonte: Revista Maringá Ilustrada de 1957 / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
A imagem, do final da década de 1940, foi registrada a partir da avenida Brasil esquina com a avenida Duque de Caxias.

À direita, a primeira estrutura da Estação Rodoviária instalada no "Maringá Novo", na Praça que seria nomeada Napoleão Moreira da Silva, em 1957. O prédio branco ao centro é o Hotel Bom Descanso, de Flávio e Suzana Ceravolo, construído na rua Santos Dumont.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
A imagem é, provavelmente, de 1943, e mostra a movimentação de veículos em frente ao estabelecimento de maior fluxo de pessoas daquele período: Hotel Campestre (que se tornou o Hotel Maringá), localizado na avenida Brasil, no "Maringá Velho".

O destaque do registro vai para os carros movidos a gasogênio. Esse tipo de combustível surgiu no Brasil durante a crise do petróleo, decorrente da 2ª Guerra Mundial (1939-1945). O racionamento de gasolina imposto pelo governo brasileiro obrigou os motoristas a adaptarem seus veículos para essa nova modalidade, que obtia gás por meio da queima de carvão ou lenha.

Entretanto, para ser utilizado, o gasogênio requeria um equipamento acoplado na traseira dos veículos. O motor específico para esse combustível funcionava a base de nitrogênio, hidrogênio, monóxido de carbono e metano, gases obtidos por meio da combustão de sua matéria prima.
Segundo relatos de antigos moradores da região, os veículos movidos a gasogênio geravam um grande estrondo para seus passageiros. O que não era nada se comparado que a cada quatro ou cinco horas o carro apresentava algum problema mecânico.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Esta extensa área de plantação de café, o "ouro verde", estava localizada no espaço urbano de Maringá. A imagem é do final da década de 1940.
Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Uma imagem emblemática que mostra o cenário do norte do Paraná no início da década de 1940. Os caçadores posaram para a foto juntamente de sua caça, uma anta.
A anta foi um dos muitos animais silvestres encontrados pelos colonizadores ao longo desse eixo do estado. Pode-se ressaltar, ainda, os veados, capivaras, cotias e a onça pintada.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Blog David Arioch / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Imagem da segunda metade da década de 1940. Em destaque, Manoel, motorista da esposa de Alfredo Werner Nyffeler, Sílvia Nyffeler. Ao fundo, um dos aviões da então Companhia de Terras Norte do Paraná.

O veículo em destaque é um Ford V-8 Deluxe Sedan.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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O Posto Internacional - Mercantil Londrinense de Máquinas e Acessórios Limitada, foi instalado, possivelmente, no final da década de 1940, na praça Rocha Pombo. O revendedor dos produtos da Gulf (lubrificantes e acessórios), melhorou suas instalações no decênio seguinte.
Fonte: Revista Maringá Ilustrada - Agosto de 1957 / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Uma raríssima imagem do "Maringá Velho" na década de 1940. Vemos a avenida Brasil esquina com a então rua Jumbo (atual rua Lafayette da Costa Tourinho). É possível constatar uma placa indicativa do Hospital Santa Cruz, dentista, e abaixo delas, uma grande quantidade malas, provavelmente, dos viajantes que teriam acabado de chegar na cidade e estavam matando sua sede no bar, do lado esquerdo da foto.
Fonte: Acervo Família Taguchi / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
A "caboclada", composta por peões (machadeiros) e outros profissionais, posa para a posteridade nesta interessante imagem, provavelmente da década de 1940.

São vários personagens. Cada qual com sua história esquecida. Talvez, por não terem conquistado riquezas no "Eldorado". Mas, é certo que muitos deles tenham levado consigo fatos muito mais interessantes de noites na densa floresta do que os que viviam nas cidades.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Vemos a avenida Brasil quase na esquina da então avenida Ipiranga (atual Avenida Getúlio Vargas). Ao fundo, do lado esquerdo, está a Casa Ribeiro na Avenida Herval.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Banco Mercantil de São Paulo S/A, localizado na então avenida Ipiranga (atual Getúlio Vargas) com a avenida Brasil. A imagem é, provavelmente, do final da década de 1940.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
A imagem, provavelmente do final da década de 1940, mostra o encontro das avenidas Brasil e Herval, ao lado oposto da Casa Ribeiro & Cia. No retrato, identifica-se a Casa Alves. No piso superior, está o Consultório do Dr. Galileu Pasquinelli, que vai fundar o Hospital e Maternidade São José.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Na imagem, possivelmente do final da década de 1940, é possível ver os dois campos de pouso (um mais antigo e outro em uso) do então Aeroporto de Maringá e respectivo Aero Clube.
Do lado direito, mais abaixo, a atual praça Abilon de Souza Naves. No rodapé central, vemos a Serraria Villanova, do primeiro prefeito de Maringá, Inocente Villanova Júnior.
Fonte: Museu Bacia do Paraná - UEM / Acervo Maringá Histórica / Colaboração - Marco Antonio Deprá.

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Década de 40
Registro do primeiro avião que teria pousado em Maringá, no dia 21 de novembro de 1947.
O registro foi feito pelo Foto Primeiro, que tinha como proprietário o fotógrafo Shizumo Kubota.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá.

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Década de 40
A imagem nos remete à Maringá do final da década de 1940. Pela avenida Brasil vemos: Hotel Campestre, primeira rodoviária, e, bem ao fundo, a Capela Santa Cruz. Vê-se que a rotatória com a atual praça 7 de Setembro ainda era inexistente.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Registro do Hotel Campestre na primeira metade da década de 1940.
O estabelecimento passaria a levar o nome de Hotel Maringá, anos depois.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Segundo informações da fonte, essa foto teria sido feita em algum ponto de Maringá em 1942, antes do lançamento da Pedra Fundamental da futura cidade, ocorrido em novembro daquele ano.

Um registro típico daquele período, onde vê-se diversas galinhas, porcos e o cão de guarda na porta de entrada da choupana.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
O raro registro foi feito em algum ponto do "Maringá Velho", em 1942.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Registro de Juracy Cordeiro, considerado o primeiro garoto a nascer em Maringá em 11 de fevereiro de 1943.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Registro de algum ponto da avenida Brasil em 1943. Na imagem vemos o corretor da então Companhia de Terras Norte do Paraná, Milton Gonçalves Campos (1) - que viria a construir a Vivenda Antonieta anos mais tarde; Antonio Macarroneiro (2); e os demais personagens seriam compradores de terras em visita aos locais de interesse na cidade.
Fonte: Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Registro da Casa Planeta no final da década de 1940. Ângelo Planas veio para Maringá em 1943 e fundou este estabelecimento, na avenida Brasil em frente da atual Capela Santa Cruz.
Planas integrou o grupo que instituiu a Associação Comercial de Maringá em 12 de abril de 1953, sendo o associado Nº 1. Foi candidato a prefeito da cidade por duas oportunidades, 1952 e 1956.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Registro feito no então porto das Bananeiras em 1944. A placa destaca que, em linha reta, chega-se até Maringá.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico / Centro de Documentação Luiz Carlos Masson / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Foto da inauguração da Padaria e Confeitaria Arco-Íris, ocorrida em 1º de novembro de 1947. Diversas autoridades e personalidades estiveram presentes: à direita, de terno branco, está o empresário proprietário da Casa Planeta, Ângelo Planas.

De propriedade de Ernesto Paiva, que aparece na imagem ao centro de branco e com toca de confeiteiro/padeiro, a Padaria e Confeitaria Arco-Íris funcionou inicialmente no Maringá Velho. A família Paiva indica que ela teria sido fundada em 1944.
Depois, com o sucesso dos negócios, em 1947 o empreendimento foi transferido para o Maringá Novo, na esquina da avenida Brasil com a então rua General Câmara (hoje, Basílio Sautchuk). Funcionou inicialmente em um prédio de madeira, sendo remodelado para alvenaria poucos anos depois.

Na época era comum que as empresas do comércio varejista possuíssem apartamentos. A família Paiva, não diferente, residiu durante anos no pavimento superior de sua padaria.
Fonte: Acervo Maringá Histórica / Contribuição - Ana Cláudia P. Carvalho Bavaresco.

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Década de 40
Raro registro do padre alemão, o primeiro a chegar em Maringá, Emílio Clemente Scherer, no ano de 1944.
Na oportunidade, o padre que construiu a Capela São Bonifácio, a primeira da cidade, participava da inauguração do Hospital Santa Cruz, de propriedade do médico Lafayette da Costa Tourinho (o segundo da direita para a esquerda, ao fundo, com o lanço branco no bolso do paletó).
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Museu Unicesumar / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Sociedade Esportiva e Recreativa de Maringá (SERM), em registro de 1947, possivelmente, no campo de futebol localizado no "Maringá Velho" - atual rua Ver. Nelson Abrão, onde funciona o SENAI.
Curiosidade: este foi, provavelmente, o segundo uniforme oficial do time. O primeiro data de 1945. Além disso, até o início da década de 1950, a grande maioria dos jogos ocorria em chão de terra batida. A grama foi um privilégio implantado pela então Companhia de Terras Norte do Paraná, quando essa começou a formalizar o Estádio Municipal.
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
A capela Santa Cruz foi fundada em 1945, com a colocação da cruz no local da futura construção, localizada na avenida Brasil esquina com a atual rua Santa Joaquina de Vedruna.
Considerada a primeira igreja construída em área urbana, "Maringá Velho", o terreno foi doado pela Companhia de Terras Norte do Paraná e a construção se deu entre os anos de 1945 e 1946, devido ao engajamento da comunidade do local. A inauguração ocorreu em 1946.
Fonte: Capela São Bonifácio e Santa Cruz: A arquitetura religiosa em madeira em Maringá nas décadas de 1930-40 / Museu Bacia do Paraná - UEM.

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A foto de 1948 mostra Alfredo Werner Nyffeller, Dom Geraldo de Proença Sigaud, Hermann Moraes Barros e Aristides de Souza Melo, e registro o lançamento da pedra fundamental da futura Catedral de Maringá.
A Catedral Santíssima Trindade depois veio a se tornar Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Em 1943, Jorge de Macedo Vieira foi contrato pela Companhia de Terras Norte do Paraná para desenvolver o projeto da cidade de Maringá.
Macedo Vieira nunca esteve na cidade, mas desenhou esse moderno conceito a partir dos precisos rascunhos que foram produzidos pelos engenheiros e diretores da então Companhia de Terras Norte do Paraná, Cássio Vidigal e Gastão de Mesquita Filho.

O anteprojeto foi entregue em 1945, quando a colonizadora iniciou o seu desenvolvimento. Em 1947, com o traçado praticamente concluído em sua área central, a cidade foi fundada oficialmente, no dia 10 de maio daquele ano.
Anos mais tarde, o mesmo urbanista foi contrato para desenvolver o mesmo conceito na outra cidade que se abria ao longo do eixo Noroeste do estado. Cianorte, assim como Maringá, foi implantada seguindo os conceitos de uma cidade-jardim.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Publicidade veiculada em 8 de janeiro de 1947, no impresso Diário do Paraná. O texto desse anúncio nos revela muitas curiosidades.

Primeiro: embora Maringá já existisse no mapa do Paraná desde 1938, no ano da publicação acima a cidade ainda detinha a circunscrição de patrimônio, na época, vinculado à Apucarana. Somente em maio de 1947, com o início da venda dos lotes, que a cidade seria vinculada administrativa, ainda como patrimônio, à Mandaguari. Em outubro do mesmo ano Maringá se tornaria distrito.

Segundo: uma das principais justificativas para transferir o centro da cidade para mais a leste, no "Maringá Novo" - fato que neutralizaria as atividades comerciais já estruturadas no "Maringá Velho" -, foi de que a Estação Ferroviária seria inaugurada em breve nesse outro local, mais plano. No entanto, esse equipamento levaria anos para entrar em operação, fato que gerou problemas institucionais para a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP).

Em janeiro de 1954, portanto, 7 anos após o início das vendas de lotes na nova região, a Estação Ferroviária entrou em operação precariamente, com o prédio ainda inacabado. Essa articulação se deu por meio de pressões da recém-fundada Associação Comercial de Maringá e do primeiro prefeito eleito, Inocente Villanova Jr. Por se tratar de uma articulação em âmbito Federal, fugia muito da alçada da CMNP, que era liderada por empresários paulistas que iam contra o modelo de gestão de Getúlio Vargas, presidente do país na época.
Fonte: Diário do Paraná, 8 de janeiro de 1947 / Fundação Biblioteca Nacional / Acervo Maringá Histórica.

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Década de 40
Recibo de compra do terreno nº 1 da quadra nº 14 (esquina das Ruas Santos Dumont com a então General Câmara, atual Basílio Sautchuk), onde foi construído o Bar Lisboa e o Edifício Gonçalves. Ao lado desses estabelecimentos, o conhecido Mundo das Máquinas foi erigido.

O documento foi emitido em 6 de maio de 1947, quatro dias antes da inauguração oficial da cidade. Outra informação interessante contida neste recibo é que Maringá ainda era distrito de Apucarana e este, aparentemente, teria sido o terceiro imóvel a ser comercializado pela Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) no "Maringá Novo".

De propriedade de Francisco Gonçalves, o Bar Lisboa foi inaugurado em 1948 e se tornou o primeiro do gênero do "Maringá Novo".
Fonte: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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Registro da avenida Brasil esquina com a avenida Duque de Caxias, possivelmente, em 1949. Em destaque aparece a Casas Pernambucanas que foi fundada dois anos antes.
Fonte: Museu Bacia do Paraná / Acervo Maringá Histórica.
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